Não é a tua poesia
Não é intelectual...
A minha poesia
É simples, como eu
Tem o cansaço do pobre...
Tu vês um mundo só teu...
Eu vejo crianças a morrer
de fome...
Velhos, doentes, a morrerem
sem ninguém...
Por isso pergunto:
Quem salva quem?
Tantos refugiados
Repatriados num abandono
total
(Vomito este mundo
desvairado e gente do mal)
Porém a minha poesia
Também é florida
Adoro a Primavera
E canto um cântico à vida...
Os campos, as árvores
Os passarinhos
O Amor no olhar dos namorados
Uma floresta
e seus caminhos...
Mas... muita coisa me agonia
Por tudo o que sinto e leio, Sei...
que a tua poesia
não é a minha poesia...
Clara Mestre
Muito bonito. Parabéns pelo espírito de poetisa e pelos poemas que escreve. Partilhar os sentimentos e pensamentos é um dom que poucos têm. Beijinhos Zizi
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