Já muitos escreveram tudo
E há tão pouco a dizer
Tanta letra, tanta escrita
E tanto por entender...Quanto mais cresço em idade
Mais parva me sinto ser
Com tanta versatilidade
Já não me sei entender
Com tanto intelectual
E tanta gente perfeita
Põem doente o país
Que nunca mais se endireita...
Não há seguro que nos valha
Nem há seguros de letras
Cá nos vamos segurando
Com meia dúzia de tretas.
Clara Mestre